

Ronco e Apneia do Sono
O ronco nada mais é do que o ruído provocado pelo ar quando existe obstrução do nariz e/ou estreitamento da garganta durante o sono. O aumento das amígdalas, aumento da base de língua e o queixo para trás são prováveis causas de diminuição da coluna faríngea.
A obstrução nasal, cujas principais causas são o desvio do septo e o aumento e irritação das mucosas nasais, que ocorre geralmente em pessoas com rinite. Há ainda outras causas menos frequentes que obstruem o nariz e podem provocar roncos, que são os polipos nasais e mais raramente tumores.
Em crianças, a obstrução nasal pode ocorrer devido ao aumento de um tecido popularmente conhecido como “carne esponjosa” que está localizado na região posterior do nariz denominado adenóide, levando a alterações de crescimento e desenvolvimento, além de aumento de irritabilidade, piora cognitiva e deficit de concentração nas crianças.
Os roncos podem ocorrer isolados, e serem denominados de roncos primários ou podem estar associados com a apneia do sono, definida pela “sufocação” por no mínimo 10 segundos durante o sono.
Em longo prazo, o aumento do esforço respiratório associado à apneia obstrutiva pode gerar hipertensão arterial, maior risco de infarto agudo do miocárdio, maior chance de arritmia e de acidente vascular cerebral.
O otorrinolaringologista lança mão de um exame chamado polissonografia para diagnosticar a apneia obstrutiva do sono. É através desse exame que se avaliam os parâmetros do sono, os parâmetros respiratórios e a partir disso se escolhe as melhores formas de tratamento.
Dependendo de cada caso, o tratamento para a apneia também pode ser cirúrgico. O médico otorrinolaringologista está apto para avaliar cada situação e indicar a melhor forma de tratamento.